Na última sexta-feira, os fãs de Olivia Rodrigo foram agraciados por uma grande estreia: a do segundo álbum da cantora e que já mostra a sua maturidade com apenas quatro anos de carreira musical, contando como início as suas composições para a série “High School Musical: The Musical: The Series”.
Logo de cara, “Guts” já mostra ao que veio, ao apresentar um pop bem consistente, com várias e várias pitadas de indie rock e até grunge nos arranjos. Ouvir “All-American Bitch” lembra muito “Brutal” do primeiro disco, mas isso não é um demérito, pelo contrário, só mostra a esperteza de Olívia e sua equipe ao aprimorar o que foi bem executado no primeiro trabalho, com uma certa inocência sarcástica nos primeiros minutos da canção para vir uma verdadeira pedrada maravilhosa.
As próximas músicas foram singles já lançados anteriormente, “Bad Idea Right?” e “Vampire”, duas canções que mostram sua personalidade forte e que transita entre notas bem graves e agudos bem potentes. Em especial, “Vampire” ganha meu coração e tem o jeito Olívia de ser, sem medo de críticas e incentivando ao público a buscar sua autencidade.
Chega até a ser difícil escolher uma canção favorita, pois o álbum como um todo é muito coeso, inclusive é até mas rock e pesado do que o primeiro, mas nem por isso deixa de ser leve também, com críticas realistas e contundentes sobre o universo adolescente e do início da vida adulta.
De qualquer forma, outras músicas que me chamaram a atenção foram: “Ballad Of a Homeschooled Girl”, “Love Is Embarrassing”, “Pretty Isn’t Pretty” e “Teenage Dream”, que contém os seguintes versos,traduzidos para o português: “E quando é que o afeto ingênuo e todas as boas intenções começam a não ser suficientes? Quando é que todo mundo terá todos os motivos para desmascarar todas as minhas mentiras?”.
Em apenas alguns dias de lançamento, “Guts” já fez história, com todas as músicas do novo álbum já presentes no top 23 do Spotify Global, além da marca de 500 milhões de streams em dois dias.
Olívia Rodrigo fala sobre seus sentimentos de forma ainda mais sincera e consegue captar a atenção de uma geração, que costuma se contentar com 30 segundos de melodias em redes sociais, com músicas que fazem pensar. É por isso que digo que “Guts” pode e deve ser apreciado por várias faixas etárias e gêneros, pois a carreira de Olívia é um diamante que merece ser ainda mais lapidado.
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