O gato Lelo foi retirado da biblioteca de Guaxupé (MG) após denúncias recebidas pela prefeitura.
A Prefeitura de Guaxupé determinou que o gato Lelo volte para a biblioteca de Guaxupé (MG). A decisão foi tomada após diversas ações dos moradores nas redes sociais e o Conselho do Bem-Estar Animal votar pela volta do animal para o prédio público. O animal foi retirado do prédio público após um pedido da prefeitura, que recebeu denúncias.
A informação da volta do Lelo foi confirmada na manhã desta sexta-feira (15) ao g1 pelo presidente do COMBEA, Marcelo Pedrosa, pela moradora de Guaxupé, Gisele Cunha, que deu lar temporário para o gatinho e também pelo Ministério Público.
Na noite desta quinta-feira (14), durante uma reunião do conselho, os membros votaram a favor pela volta do Lelo.
“O conselho decidiu por unanimidade que ele deva voltar para a biblioteca. É a opinião dos conselheiros. A gente não concorda dele ter sido tirado de lá”, contou Marcelo Pedrosa.
Na manhã desta sexta-feira (15), os membros do conselho iriam entregar um ofício para a prefeitura com a decisão, mas a prefeitura autorizou a volta do gatinho. Logo após a decisão, Lelo foi levado para a biblioteca.
“Da minha parte, o Lelo sempre foi bem-vindo na biblioteca. Estou contente que ele voltará a ser uma companhia pra todos nós”, afirmou Rodrigo Ferreira Simões de Souza, auxiliar de biblioteca.
Entenda o caso
O gato Lelo, como é chamado, vivia na biblioteca municipal de Guaxupé desde 2018, mas após uma decisão recente da prefeitura ele precisou ser retirado do local. De acordo com os moradores da cidade, a prefeitura teria alegado ter recebido denúncias sobre o animal.
Após a retirada do gato da biblioteca, os moradores foram às nas redes sociais para questionar a decisão do município e pedir que o gato volte a viver no local onde estava acostumado. Eles também criaram uma petição online para colher assinaturas de pessoas que eram a favor da volta do Lelo para o prédio público.
O Mistério Público também tinha pedido esclarecimentos para a prefeitura sobre a retirada de Lelo da biblioteca. O promotor Claudio Marins informou que o caso chegou ao conhecimento dele por meio da ouvidoria e que na mesma data pediu esclarecimentos para o Secretário de Cultura, que foi citado na manifestação.
Até esta sexta-feira (15), Lelo estava vivendo em um lar temporário.
Por: G1