sexta-feira, 22, novembro 2024
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“Coach messiânico” integrou quadrilha que desviou dinheiro de bancos

 

Pablo Marçal, resgatado com 32 pessoas em trilha na semana passada, foi condenado por furto qualificado, em 2010, mas pena foi extinta


O “coach messiânico” Pablo Marçal (foto em destaque), de 34 anos, já foi condenado, em 2010, por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Marçal era ligado diretamente a dois homens acusados de chefiar o bando. Ele captava e-mails que seriam infectados com programas invasores e consertava os computadores usados pelos criminosos. O Metrópoles teve acesso a detalhes da investigação.

O hoje influencer, porém, teve a pena extinta, em 2018, por prescrição retroativa, uma vez que se passaram mais anos do que a sentença em trânsito em julgado.


O tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, indignou-se com a atitude do coach que liderava as pessoas na aventura, considerada perigosa.

“Um ‘coach’ irresponsável, fanfarrão, coloca 60 pessoas para subir o Pico dos Marins debaixo de chuva. Sem conhecimento técnico, sem suporte adequado, sem estrutura, porque, segundo ele, ‘é tudo emocional’”, exclamou o tenente.

A atuação de Pablo Marçal na quadrilha teria ocorrido em meados de 2005. Na época, ele tinha apenas 18 anos e morava em Goiânia, sua cidade natal.

O processo que tramita na Justiça Federal tem como base investigações da Polícia Federal (PF) que resultaram na Operação Pegasus, deflagrada em 2005. Na ocasião, o grupo foi descrito como a “maior quadrilha de piratas da internet brasileira” pelo jornal Folha de S.Paulo.

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