Morador de Nova Odessa e tem 38 anos passou 365 dias planejando essa viagem que começou dia 2 de março de 2022.

Nesses quatro meses Torelli, que divulgou tudo em seu canal “Um a Uno” no YouTube passou por diversos países, perrengues e pontos turísticos; primeiro foi o Paraguai, depois a Argentina (por lá ele encontrou gasolina por R$ 3,00), dia 24 de março chegou na Bolívia, onde visitou o maior deserto de sal do planeta e assistiu a um jogo da seleção brasileira em La Paz, no dia seguinte nasceu sua sobrinha e ele fez uma linda carta, um dia depois ele pôs o carro numa balsa e atravessou o Titicaca, o lago mais alto do planeta rumo ao Peru, onde chegou no dia em que completou 1 mês de percurso, nesse país ele vivenciou momentos curiosos, e conheceu há 5 mil metros de altitude uma vila de casas no meio de um vale no deserto de areia.

Dia 19 Luiz chegou no Equador, nove dias depois na Colômbia, mas antes foi a um estádio e fez uma homenagem ao Rio Branco de Americana. Uma semana após chegar em Medelín ele visitou a fazenda de Pablo Escobar, primeiro grande narcotraficante de cocaína do mundo. Ele seguiu rumo ao navio que atravessaria seu carro rumo ao Panamá, mas antes viajou centenas de quilômetros numa estrada deserta cercada por criminosos do tráfico internacional, ele foi orientado pelos funcionários do pedágio a voltar, mas seguiu. Após criar uma vaquinha ele conseguiu arrecadar R$10.000,00 e pagou a travessia rumo ao Panamá, o carro de container e ele de avião. Iniciava o terceiro mês dessa história quando ele chegou a América Central e logo visitou lindas cachoeiras e a Playa Punta Uva em Puerto Viejo.

Foto Divulgação

Agora, um fato curioso e emocionante torna essa história ainda mais surpreendente. Dia 25 de maio o Brasil foi abalado quando foi anunciada a morte dos viajantes Jesse Koz e o cão Shurastey. Nesse momento Luiz Torelli contou que ambos se encontrariam na Califórnia para retornar ao Brasil juntos.

Bom, na sequência ele chegou na Costa Rica onde fez uma tatuagem, devido à paixão que criou com o país, onde fez várias amizades em poucos dias; Torelli registrou na pele “en mi corazón”. Depois ele viu de perto um vulcão em erupção, nesse dia Celso Portiolli comentou “estou acompanhando”. Ele seguiu, já haviam passado 12 mil quilômetros, faltavam 3,5 para os EUA.

Dia 7 de Junho ele chegou na Nicarágua e comemorou muito. Por lá ele descobriu lugares destruídos por terremoto e conheceu lugares incríveis como um lago transparente numa ilha. Dia 13 chegou em Honduras, dois dias depois na Guatemala e três dias depois pisou na América do Norte, entrando no México. Por lá ele encontrou um amigo e decidiu descansar:

“Uns dias de descanso em uma viagem tão grande como está as vezes é necessário. Lavar as roupas descansar a cabeça, dormir isso é importante pelo menos para mim. Logo seguiremos nosso caminho que está muito perto de ser concluído. Vcs fazem parte dessa parte da minha vida.”

Luiz Torelli

No sábado passou Luiz publicou uma linda foto em preto e branco, com um belíssimo texto, resumindo uma chamada para seu livro.

E ontem, após mais de 4 meses e mais de 14 mil quilômetros percorridos, 22h da noite horário de Brasília ele avisou: “Estamos na América”, com um vídeo levantando a bandeira do Brasil e subindo em cima do capô do Uno modelo 2002.

Essa é a primeira parte dessa história emocionante que ainda está na metade. Um nativo da nossa região, que está realizando o seu e o sonho de milhões de habitantes desse planeta. Um registro importante do Jornal de Americana que fica de inspiração ao público. Como disse Torelli em seu projeto Um a Uno; “E se você soubesse que tem pouco tempo de vida?”

Na ultima sexta-feira (08/07) ele publicou:

Por: Jornal de Americana

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