Nesta sexta-feira (17/12), a polícia italiana fez uma busca na casa de um suspeito de ser predador sexual em série que se passou por ginecologista para persuadir centenas de mulheres a fazerem exames vaginais por meio de um link da web. As imagens obtidas eram armazenadas num acervo.
A polícia na cidade de Bari, no sul do país europeu, apreendeu vários smartphones e cartões de memória do homem de 40 anos, não identificado, após grampear suas ligações em decorrência de reclamações de várias vítimas. O homem teria telefonado para mulheres que haviam feito exames em clínicas de todo o país, para dizer que foram diagnosticadas com “várias infecções vaginais”, disse a polícia em um comunicado.
“Ele então as persuadiu a se submeterem a um exame ginecológico on-line“, disse o jornal “La Repubblica”, acrescentando que “mais de 400 mulheres em toda a Itália” foram visadas, de Lazio a Lombardia e Calábria.
“Ele se apresentou como médico. Ele sabia minha data e local de nascimento e me perguntou se eu tinha feito um check-up ginecológico nos últimos meses”, disse uma vítima ao jornal.
“Ele fez perguntas cada vez mais pessoais … depois pediu uma videochamada via Zoom ou Hangout (…) me pediu para mostrar minhas partes íntimas para confirmar o diagnóstico”, completou a mulher, conhecida apenas como” Lucia “.
‘Flauta Mágica’
Na mesma cidade de Bari, um médico foi preso este mês depois de ser flagrado seminu em um quarto de hotel com uma “paciente” (na verdade, uma atriz) se oferecendo para curar sua doença fazendo sexo com ela.
O Giovanni Miniello, de 60 anos, que chamava seu pênis de “Flauta Mágica” foi preso sob suspeita de agressão sexual contra duas mulheres.
O ginecologista foi alvo de uma armação de um programa de TV depois que um das suas pacientes contou aos produtores como ele se ofereceu para “descontaminá-la’ do papilomavírus humano (HPV) – apesar de seu teste negativo para a infecção. Flagrado na cama, o médico disse que fazia aquilo pelos seus estudos