Lançado ontem em todas as plataformas digitais, o novo álbum da diva do pop mostra a sua capacidade de se reinventar e ao mesmo tempo permanecer firme às suas raízes do início da carreira.

Que Katy Perry se apresentará hoje com um grande show no Rock In Rio e visitou os participantes do reality show da TV Globo “Estrela da Casa”, isso quase todo mundo sabe. O que poucos descobriram ainda é que a diva pop acaba de lançar seu mais novo projeto e que traz uma mistura do seu pop bem característico com algumas pitadas de hip hop.

“143” já me interessa pelo seu próprio nome, pois o código significa alguém dizer “eu te amo” em um novo relacionamento, pois a origem vem do número de letras em cada palavra (do inglês), portanto: (1) I; (4) love; e (3) you. Só pelo nome, Katy já foi bem assertiva neste novo disco, pois além de trazer canções de amor (inclusive de amor próprio), ela transparece em cada canção o quanto foi feliz em retomar a sua carreira depois de alguns anos de pausa por conta da pandemia.

O álbum já começa muito bem, com “Woman’s World”, que assim como “Run The World (Girls)” de Beyoncé, mostra uma força e empoderamento necessários para todas as épocas e faixas etárias, além de um arranjo pop bem gostoso de ouvir. As próximas duas faixas não me encantaram muito, pois trouxeram uma combinação de batidas de hip hop e linhas melódicas que não são muito a minha praia.

Porém, a partir da quarta canção, o disco já melhora muito e retoma seu alto nível. “I’m His, He’s Mine”, “Crush”, “Lifetimes” e “All The Love” são excelentes momentos e conseguem, ao mesmo tempo, ter melodias chicletes, mas também arranjos bem desenvolvidos, o que só auxilia para que o projeto esteja em alta em todas as plataformas digitais.

“Nirvana” é uma das minhas músicas preferidas e apresenta Katy em um excelente momento vocal, com força nas estrofes e também suavidade nos agudos. “Artificial” lembra muito o grande hit “E.T.”, lançado no disco “Prism” da cantora, e também sabe utilizar muito bem a levada de hip-hop, ótimos graves dela e uma participação bem interessante do rapper JID.

“Truth” é uma ótima música pop, com uma sequência de versos que encaixam muito bem na métrica da canção e que tem tudo para ser um hit. Por fim, “Wonder” foi muito bem escolhida como última faixa, com uma vibe positiva e ao mesmo tempo realista sobre como o amor poderá guiar as relações humanas.

“143” é um dos melhores discos já lançados por Katy Perry e não havia momento melhor do que este para a diva pop lançá-lo, pois a acolhida do público brasileiro mostra que não há nada melhor para um fã do que seu artista favorito ser feliz nos shows e em sua carreira.

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