Na noite de ontem (25) foi a última rodada do grupo D da Copa Libertadores da América, o grupo chamado de “Grupo da Morte” contava com o Santa Fé/COL, Júnior Barranquilla/COL que está em todas as edições do torneio dos últimos anos, Fluminense/BRA coadjuvante no cenário internacional, mas é um dos maiores do Brasil, e por fim o temido River Plate/ARG. E o tricolor das laranjeiras, sem ninguém colocar muita fé, está na primeira colocação do grupo, vencendo o River Plate em pleno Monumental de Nuñez, estádio dos “milionários” argentinos, mas ondem fizeram jus ao apelido de “Galinhas”.
O clube argentino vinha de uma vitória heroica contra o Santa Fé/COL, fora de casa e com apenas onze jogadores relacionados, e nestes onze não havia um goleiro, o que fez o volante Enzo Pérez ir á meta argentina, e trouxeram a vitória e a liderança do grupo. A liderança veio por conta de um tropeço do Fluminense em casa contra o Júnior Barranquilla/COL, jogo que poderia ter definido a classificação tricolor, mas ficou para a última rodada a decisão. E a missão era “simples”: Vencer o River Plate no Monumental para ser o primeiro colocado do grupo e não depender de outro resultado para se classificar.
Mas para o time de Roger Machado missão dada é missão cumprida. O tricolor aplicou um sonoro três a um na casa do River, um feito inédito na história do tricolor, pois é o único clube a bater o Boca Juniors e o River Plate fora de casa na Libertadores, junto com o Cruzeiro e o Palmeiras.
O time vinha numa queda de confiança evidente, não jogava bem há quatro jogos, e neste intervalo o que era bom ficou ruim, beirando ao fracasso: Se complicou na Libertadores, tendo de ganhar do River Plate na Argentina, e perdeu o Campeonato Carioca para seu maior rival Flamengo. E o personagem dessa sequência ruim foi o goleiro Marcos Felipe, falhando em dois dos três gols do Flamengo na decisão do Carioca, e ontem não foi diferente, deu três sustos no torcedor tricolor, espalmando bolas pra frente e soltando bolas que não poderiam ser soltas.
Outro destaque deve ser dado ao técnico Roger Machado. O treinador soube mexer na equipe no decorrer da partida, deixando o time mais leve, transições rápidas, uma mistura muito boa entre jogadores experientes como Nenê, Fred, Abel Hernández, e jogadores jovens com personalidade como Caio Paulista, Martinelli, Nino, entre outros destaques do tricolor.
Por fim, não podemos deixar de falar do maior jogador da história do Fluminense, Frederico Chaves Guedes, apelidado de “Don Fredon” pela torcida, continua sendo uma liderança dentro e fora de campo. Capitão da equipe e titular absoluto, Fred é um dos artilheiros da Libertadores, ontem deu duas assistências e foi o craque do jogo, isso tudo no auge dos seus 37 anos de idade.
Fluminense estará no pote 1 do sorteio das oitavas de final da Libertadores, acompanhado dos clubes que estarão na primeira colocação de seus grupos, enfrentará alguma equipe do pote 2, as equipes que ficaram na segunda colocação de seus grupos. Segundo o calendário da Conmebol, o sorteio será dia 01/06, próxima terça-feira em Luque, no Paraguai.