sexta-feira, 26, julho 2024
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10 mentiras das montadoras para enganar o consumidor

 Fábricas de carros usam artimanhas as mais diversas para iludir o mercado; às vezes são pegas com a “boca na botija”


Grandes corporações não são santas, e as fábricas de carros, claro, não escapam dessa premissa. Várias delas – se não todas – já foram pegas com a “boca na botija”. Relembre 10 mentiras que as montadoras contam para enganar os consumidores.

Beberrão

As fábricas sabem que consumo de combustível está entre as maiores preocupações do consumidor. E usam de estratégias para passar falsas informações nos anúncios, nas informações oficiais, até para as autoridades governamentais encarregadas de registrá-las.

A Mitsubishi, por exemplo, declarou há tempos que “passou 25 anos enganando o mercado com informações falsas sobre o consumo de seus produtos”.

Carro depenado de fábrica

Para reduzir custo, a fábrica retira um equipamento ou acessório ao lançar um novo ano-modelo ou versão. Desde itens baratos como um espelho retrovisor, ou tampa do porta-luvas, até importantes para a segurança.

A Toyota do Brasil, por exemplo, eliminou a suspensão multibraços (multilink) do Corolla Cross recentemente ao lança-lo no Brasil. Este sofisticado sistema está presente não somente em sua versão sedã como também no mesmíssimo SUV lançado nos EUA um mês depois.

Desnecessário lembrar a importância do multilink para garantir a estabilidade do veículo. E, ironicamente, muito mais importante num SUV (por ser mais elevado e instável) que num sedã….

Versão de entrada? Só pra ‘inglês ver’

Na tabela de preços, uma versão mais simples e barata só para atrair o freguês. Mas só mesmo no site da fábrica, pois ao encomendar online ou na própria concessionária, a verdade aparece: “ Infelizmente, doutor, por este preço ainda não tem e nem previsão de quando será produzido….”

Na ‘moita’

A nova já pode estar pronta para entrar na linha de montagem, mas a fábrica esconde até o último segundo que a versão em estoque em seus pátios e nas concessionárias tem seus dias contados.

Fim de linha

A produção do modelo está para ser descontinuada, mas a fábrica fica muda e até cria subterfúgios para despistar. Como o VW up!, ao deixar recentemente o mercado…

Cavalos ‘virtuais’

A empresa declara determinada potência ou torque do motor, que só aparecem em situações especiais. Com o uso de gasolina premium, por exemplo, que sequer existe em todos os postos, além de custar muito mais. Sem ela, nada dos cavalos anunciados.

Ou então indo comprar o carro na Europa: caso do Hyundai Veloster, anunciado aqui com 140 cv que só existiam em outros mercados. Os importados para o Brasil, sem injeção direta, tinha um haras de apenas 128 cv.

Couro sintético… Ou ‘ecológico’

Fácil enganar o consumidor apelando para o politicamente correto. O revestimento dos bancos pode ser “ecológico”, insinuando que montadora e consumidor estão prestigiando a limpeza ambiental. E aí, sapeca um banco de couro sintético ao invés do natural.

Pneu? Só na concessionária!

Pneu dá margem a diversos embustes pela fábrica. Um deles é equipar o carro na linha de montagem com pneus que só existem em sua rede de concessionárias. Que ela comprou muito barato para a linha de montagem mas põe para vender muito caro. Caso de pneus asiáticos, alguns até de qualidade, mas sem lojas que os comercializem no mercado.

Outra manobra contra o freguês é colocar como estepe pneu de outra marca. Por falta de estoque na fábrica do similar aos outros quatro e evitar, assim, o prejuízo do carro parado no pátio.

Colocá-lo para rodar vai de encontro ao que a própria fábrica recomenda: não usar pneus de marcas diferentes num mesmo eixo.

Fumacê

Fraude nos testes: não foi só a Volkswagen com o “dieselgate” nos EUA, mas diversas outras européias. E até uma brasileira: a Fiat burlou o teste de emissões do Uno Mille Electronic, foi flagrada e penalizada pelo Cetesb, órgão de controle ambiental de São Paulo.

Recall

Várias montadoras tentam driblar o reparo gratuito obrigatório, realizando – sem tornar pública – a operação  quando o carro é levado para revisão na concessionária.

Ou se nega mesmo a realizar o recall alegando problema de “mau uso” ou semelhante. Bons exemplos foram da Fiat no caso do Tipo que se incendiava sem mais nem porquê. Ou da Volkswagen com o banco traseiro do Fox que decepava o dedo do usuário.

Outra burla é, depois de decorridos alguns meses do disparo do recall, a concessionária alegar para o dono do veículo que “vai verificar se é mesmo necessário o reparo” apesar de o chassis do veículo estar relacionado na lista oficial da fábrica. Por diversos motivos, inclusive a falta dos componentes para executá-lo.

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