sexta-feira, 26, julho 2024
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Tá na Disney maluco? Sim! (infelizmente)


    Na noite de ontem (17) foi anunciada mais uma venda de um jovem jogador brasileiro com futuro muito promissor para um clube da MLS (Major League Soccer), a liga de futebol Norte-americana. A bola da vez foi o atacante Talles Magno, de apenas dezoito anos, que defendia o Vasco da Gama. A informação é de Jorge Nicola, jornalista e dono do “Canal do Nicola”.

    Os valores não foram divulgados, mas o que se sabe é que mais um jogador com futuro promissor troca um time grande do Brasil para jogar em uma liga inexpressiva que é a MLS. Sabemos que a liga dos Estados Unidos tem um poder financeiro muito grande, que a vida no país é melhor que no Brasil, paga-se muito bem, tendo em vista a desvalorização do real perante ao dólar.

    Mas o que fica na cabeça é: “O que leva um jovem promissor de um clube gigante do Brasil, com portas abertas no mercado europeu, assinar por cinco anos com um time dos Estados Unidos?”. A resposta só os jogadores e seus familiares sabem, mas fazendo uma reflexão básica, perguntando á qualquer jogador jovem qual é seu objetivo de carreira, a MLS seguramente aparecerá ao final de sua carreira, se aparecer no plano de carreira.

    Não é uma torcida identificada com o clube como é na Europa e na América Latina, não é um esporte tão focado pela mídia local, pois há outros esportes mais relevantes para a população local, não é relevante para o mundo do futebol, o que deixa o atleta longe do radar de sua seleção, principalmente do radar da seleção mais concorrida e mais pesada do mundo, que é a seleção brasileira, e a liga não vai se revolucionar e se tornar relevante para o mundo em cinco anos, então fica difícil de compreender aos olhos de quem está de fora do negócio.

    Em contrapartida, o clube que contratou Talles é o New York City F.C, um clube que pertence ao “Grupo City”, o mesmo grupo do finalista da Champions League, Manchester City. A ida da joia vascaína ao clube nova-iorquino pode ter relação com uma possível ponte para o futebol inglês, mas isso é mera especulação e dedução de quem acompanha o futebol por fora.

    Por fim, o que nos resta é lamentar a saída de um bom jogador como este do futebol brasileiro, principalmente ao futebol norte-americano que não chega aos pés do Brasileiro em questão de tradição, este fenômeno tende a se repetir mais vezes, e o futebol brasileiro precisa reagir para ser no mínimo mais atrativo que o futebol dos Estados Unidos.

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