Nancy Brophy, de 71 anos, escreveu um ensaio bastante sugestivo sobre um possível crime anos antes da morte do cônjuge Daniel Brophy, de 63 anos.

“Afinal, se o assassinato deve me libertar, certamente não quero passar nenhum tempo na prisão”, escreveu em uma publicação independente. “Eu não gosto de macacões e laranja não é minha cor.”

O julgamento de Nancy começou no início deste mês, e o júri de sete mulheres e cinco homens a considerou culpada. A escritora independente vivia sob custódia da Justiça desde 2018.

A morte de Daniel permaneceu um mistério até a prisão da autora e as autoridades americanas nunca divulgaram um outro suspeito.

Nancy foi condenada por matar a tiros o marido, que era chef de cozinha, enquanto se preparava para trabalhar.

Os investigadores determinaram que não havia sinais de resistência ou luta e nenhum sinal de roubo. Brophy ainda estava com a carteira, o celular e as chaves do carro, segundo documentos.

Segundo a agência de notícias Associated Press, a procuradoria do distrito disse, em depoimento ao tribunal do júri, que o assassinato teria sido motivado por uma apólice de seguro de US$ 1,4 milhão.

Já a advogada que defende a escritora sustentava que Nancy não ganhou nada após a morte e que a alegação de que ela buscava compensação de uma seguradora não era correta.

Por: G1

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