sexta-feira, 26, julho 2024
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Lula irá ao espaço em foguete de Elon Musk nesta semana.

 Lula bobtail é foco de estudo sobre como micróbios se relacionam com seres maiores no espaço - Nick Hobgood/Wikimedia Commons

Pela primeira vez, a Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) receberá uma lula. Não só uma, mas 128 filhotes de lulas bobtail (um tipo de molusco que brilha no escuro), acompanhadas ainda de 5.000 tardígrados, os animais microscópicos mais resistentes do mundo.

Na próxima quinta-feira (3), a SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, fará sua 22ª missão de reabastecimento da ISS, levando suprimentos para os astronautas e, de quebra, lulas e tardígrados para que sejam estudados em microgravidade.

Os cientistas a bordo da ISS vão estudar o comportamento das lulas no espaço para descobrir se a microgravidade afeta sua relação com micróbios benéficos.

Já os tardígrados terão sua fama de “indestrutíveis” colocada à prova no ambiente extremo do espaço. Os novos passageiros da ISS serão lançados em um foguete Falcon 9 a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 14h29 (horário de Brasília) de quinta-feira (3).

O lançamento será transmitido ao vivo pelo canal da SpaceX no YouTube. Lulas e seus micróbios As pequenas lulas que irão ao espaço fazem parte de um experimento chamado de “Umami” (sigla para “Compreendendo a Microgravidade nas Interações entre Animais e Micróbios”.), liderado por Jamie Foster, professora do departamento de microbiologia e ciência celular da Universidade da Flórida, nos EUA. O objetivo é estudar como esses animais se relacionam com seus micróbios naturais no espaço.

“Animais, incluindo humanos, dependem de micróbios para manter um sistema digestivo e imunológico saudável”, disse Foster em entrevista à CNN. “Não entendemos totalmente como o espaço muda essas interações benéficas. O experimento Umani usa uma lula bobtail que brilha no escuro para investigar dessas questões importantes na saúde animal.”

Segundo a cientista, filhotes de lulas bobtail, que medem apenas três milímetros, são ideais para um estudo como este porque são fáceis de levar até o espaço e têm um sistema imunológico semelhante ao dos humanos. O corpo desses animais brilha no escuro quando ele é “colonizado” por um tipo de bactéria bioluminescente encontrada na água da Terra.

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